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Prevenção Cardio: Exame de ITB (Índice Tornozelo-Braquial)

Matéria publicada no Jornal A Crítica no caderno Vida Saúde no dia 17/03/2019 e na Página Saúde e Bem-Estar do Portal do Holanda no dia 19/03/2019

Exame de Índice Tornozelo-Braquial é uma das opções mais eficazes para o monitoramento de pacientes cardiovasculares

Pacientes com pré-dispostos a doenças graves cujas causas estão relacionadas à hipertensão, alterações do colesterol e triglicérideos, tabagismo e diabetes contam com uma ferramenta a mais prever precocemente complicações severas. Trata-se do exame do Índice Tornozelo-Braquial (ITB), que é um procedimento de aferição arterial de todos os membros, associado à detecção de fluxo pelo Doppler.


Somente no primeiro bimestre de 2019, foram registradas 75 mil mortes ocasionadas por doenças cardiovasculares em todo o país, de acordo com levantamento do Data/SUS. Com isso, o índice de mortalidade é de uma a cada 90 segundos. De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), esse número está diretamente relacionado à qualidade de vida dos pacientes, passando pela alimentação, consumo de álcool, tabagismo, sedentarismo e à pré-disposição genética.


“Queremos dar aos pacientes uma ferramenta a mais e, das mais eficazes para melhorar sua qualidade de vida, visto que a realização do exame oferece um resultado que varia de 98% a 100% na detecção precoce de doenças arteriais, além de conseguir identificar o acometimento de possíveis problemas cardiovasculares”, afirmou a médica cirurgiã vascular, Fabiana Lo Presti Mendonças Rosas.


De acordo com a especialista, a realização do exame é um dos melhores recursos para avaliação em pessoas assintomáticas para doença cardiovascular em estágios iniciais. “O resultado é ainda melhor para acompanhamento de pacientes que já foram submetidos a tratamento de revascularização periférica. Com o ITB, pode-se avaliar o sucesso do procedimento e a necessidade precoce de re-intervenção”, explicou.


Uma das principais características das doenças cardiovasculares em fase inicial é a falta de sintomas significativos que despertem a atenção do paciente. Com isso, é de suma importância estar sempre atento aos fatores de risco e, caso esteja dentro desse grupo, incluir a realização do exame na lista de procedimentos feitos em um checkup anual.


A médica destaca que o procedimento não substitui a Anamnese, que é uma entrevista com o cirurgião vascular. “O ITB é uma ferramenta a mais, no arsenal do diagnóstico precoce, pois definirá se há presença de alterações na circulação periférica”, acrescentou.

O procedimento não é invasivo e pode ser feito no consultório. Para a assertividade dos resultados, o paciente deve permanecer em repouso pelo menos 15 minutos antes do início do procedimento, não pode ter fumado por pelo menos duas horas antes.


Dentre o grupo mais indicado para a realização do exame estão os pacientes que já foram submetidos a procedimentos de revascularização teriam no ITB um dos principais recursos de acompanhamento.


Para quem tiver dúvidas sobre o procedimento ou quiser agendar uma conversa com a especialista, pode seguir o perfil no instagram @drafabianalopresti ou ligar para o número (92) 3584-5999.


 

Grupo de risco recomendado para a realização do exame:

●       Todos os indivíduos com idade acima de 65 anos

●       Diabéticos, obesos, hipertensos e/ou dislipidêmicos

●       Tabagistas ou ex-tabagistas com idade igual ou superior a 50 anos

●       História de aterosclerose cerebral, carotídea ou coronariana

●       História de doenças da aorta

●       Avaliação de claudicação intermitente

●       História familiar de aterosclerose precoce

●       Hiper-homocisteinemia e/ou elevação da PCR-ultrasensível



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